Defesa Civil de Franco da Rocha realiza treinamento de condução para operação de sirene
A capacitação teve como objetivo preparar os agentes para o acionamento correto do equipamento que auxilia a população a identificar situações de evacuação
Nesta quarta-feira, (29), profissionais da Defesa Civil de Franco da Rocha participaram de um treinamento de operação do sistema de alerta sonoro com sirenes, instrumento que avisa a população sobre situações de emergência em áreas de risco. A capacitação teve como objetivo preparar os agentes para o acionamento correto do equipamento, o que garante eficiência e segurança nas operações.
Na ação, os profissionais da pasta foram auxiliados pelos representantes da empresa “Squitter Meteorologia e Hidrologia”, instituição especializada na implantação, operação e manutenção de Sistemas e Centros de Alerta para eventos meteorológicos e responsável pela manutenção da sirene no município.
“Esse ensinamento tem como objetivo capacitar os profissionais para que todos saibam quando e como acionar o sistema de alerta para que a comunidade evacue a área. É uma ação de prevenção, mas precisamos estar preparados devido”, expressou a diretora da Defesa Civil municipal, Elaine Terron.
A sirene está localizada na rua Alexandre Magno, no Jardim dos Reis. A escolha do local de instalação foi feita pela Defesa Civil junto aos órgãos de geotecnia por meio do “Mapeamento de Áreas de Risco”, estudo que identifica e avalia as condições que representam perigo à população, como deslizamentos de barreiras e alagamentos.
“Todas as áreas de risco devem ser monitoradas. Onde houver risco de deslizamento, é preciso retirar as pessoas. Então, saímos do estado de observação e entramos no estado de atenção, porque o acumulado de chuva nos leva a entender que pode haver escorregamento”, informou a diretora.
Além da instalação de equipamentos tecnológicos como forma de prevenção, a Defesa Civil municipal realiza encontros nas comunidades para verificação dos pontos considerados de risco e, junto aos moradores, fortalece quais os cuidados necessários devem ser tomados em épocas de fortes chuvas.
A profissional acrescenta que vê como fundamental que um grupo de trabalho de gestão de risco da Defesa Civil seja estabelecido dentro da região CIMBAJU. “Cabe a nós fazer essa articulação dentro do CIMBAJU e começar a discutir a gestão de risco com maturidade, sem medo de identificar onde estão os riscos e onde podemos atuar de forma conjunta para manter a população segura”.
Mais sobre o sistema de alerta sonoro com sirene:
O Sistema de Alerta e Alarme integra as estratégias de Redução de Riscos de Desastres ocasionados por chuvas intensas e/ou prolongadas. O acionamento do alarme é baseado nos dados da rede de pluviômetros, que monitoram o volume de precipitação na região. Caso os índices ultrapassem os limites definidos nos protocolos de segurança, os alertas são emitidos para orientar a população. Além disso, a Defesa Civil pode ativar as sirenes em áreas vulneráveis a deslizamentos.
Nos espaços identificados como de risco, a população recebe orientações de agentes municipais, enquanto equipes da Defesa Civil, assistência social e habitação avaliam as providências a serem tomadas. As decisões são baseadas nas previsões meteorológicas fornecidas pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que indicam se há condições seguras para o retorno dos moradores às suas casas ou se será necessário encaminhá-los a serviços de apoio social, habitacional ou de saúde.
A sirene pode ser acionada por três meios: via internet, comunicação por rádio ou manualmente. Caso o sistema de rádio apresente falhas, os agentes podem ativá-la manualmente, assegurando que a mensagem de evacuação seja ouvida por toda a comunidade.
Texto e fotos: Lívia H. Magalhães