Circuito Sesc de Artes desembarca em Franco da Rocha repleto de atividades culturais

No último domingo (12), Franco da Rocha foi a casa do Circuito Sesc de Artes que trouxe diversas atrações culturais para o Parque Municipal Benedito Bueno de Morais. Em parceria com a Secretaria Adjunta de Cultura e o Sesc Osasco, o evento fez parte do calendário de celebrações do 79º aniversário de Franco da Rocha.

Veja fotos do evento.

O circuito, que percorre 123 cidades neste ano, preparou um espaço repleto de artes visuais, música, dança e teatro, oferecendo uma ampla experiência cultural aos franco-rochenses. E já na abertura, o melhor da black music na discotecagem da DJ Tati Laser chamou a atenção de quem passeava pelo parque com uma recepção sonora de qualidade.

Rodeados de obras literárias para todos os gostos, os educadores do Movimento Vem Brincar trouxeram a atividade do “Mundo Jardim: Conto De Todos Os Cantos” que explorou diversas linguagens artísticas, representando os livros como sementes que germinam saberes, envolvendo tradição popular, música de percussão e brincadeiras.

Ana Paula Malteze, gerente do Sesc Osasco, afirmou que a rica história cultural de Franco da Rocha conversa perfeitamente com a proposta do circuito. “O circuito é uma amostra de parte dos serviços que realizamos, para que cidades sem uma unidade do Sesc tenham a oportunidade de participar também. Franco da Rocha tem um museu, esse parque lindo e uma história cultural gigantesca que combina muito com a nossa proposta. Isso faz a gente se sentir em casa”.

Os munícipes também tiveram a oportunidade de produzir suas manifestações artísticas nas oficinas de artes visuais e tecnologia. Durante a oficina “Autorretrato e Antirracismo”, do Coletivo Malungo, os participantes utilizaram técnicas variadas de autorretrato para reconhecerem e valorizarem suas características físicas em uma reflexão sobre o combate ao racismo.

Já o Coletivo Sobrado Amarelo organizou a oficina “Cordel de Geladeira” ensinado a produzir ímãs de geladeira por meio de impressões de xilogravuras, utilizando carimbos, papel adesivo e estampas entalhadas em relevo sobre madeira. “É algo que parece tão simples, mas abre sua mente de uma maneira incrível. A gente se encanta em cada detalhe durante o processo de confecção”, comentou a franco-rochense Cinthia Aguiar, de 20 anos.

Fechando com chave de ouro, o circo e a dança tomaram conta do circuito. Primeiro, o Circo Raiow Rainhas, do Coletivo Rainhas do Radiador, uniu as palhaças trigêmeas Sim, Sala e Bim para encantar a todos com acrobacia, ilusionismo e muita diversão. Por fim, o Grupo Batakerê colocou o público para dançar com uma intervenção artística cheia de beleza, música e brincadeiras afro-brasileiras.

Texto e foto: Jorge Henrique Ramos


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