Instituto Fazendo História realiza seminário para profissionais dos serviço de acolhimento de Franco da Rocha

Por meio de uma parceria do instituto com o Criança Esperança, Franco da Rocha foi uma das regiões escolhidas para receber os projetos

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Governo, em parceria com o Instituto Fazendo História (IFH), realizou na última quarta-feira (24), na Fatec, um seminário para os funcionários responsáveis pelos serviços de acolhimento de Franco da Rocha e região do Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri (CIMBAJU).

Confira as fotos do evento.

O evento contou com a presença da gestora da Escola de Governo Rosangela Vikacas, da secretária de Assistência Social Elaine Kipp, da gestora da Fatec Luciana Silva, e da equipe responsável pelo instituto com as colaboradoras Lais Gonçalves, Jéssica Tomaz, Fabiana da Silva e Juliana Dias.

Por meio de uma parceria do instituto com o Criança Esperança, Franco da Rocha foi uma das regiões escolhidas para receber os projetos do IFH, que têm como objetivo apoiar crianças e jovens separados de suas famílias para que construam uma história de vida potente, interrompendo ciclos de desproteção, rupturas e violência, visando um futuro melhor.

Durante o seminário foram apresentados os programas, a metodologia que deve ser aplicada e o histórico do acolhimento institucional das crianças no Brasil, além de uma dinâmica entre todos os servidores, que puderam conhecer um ao outro nessa jornada de aprendizagem e cuidados. Conheça os programas:

Fazendo minha história

No Programa Fazendo Minha História (FMH), são selecionados e acompanhados os profissionais da área de acolhimento para que possam construir vínculos afetivos com as crianças e adolescentes. A dupla criança-adulto se aproxima afetivamente por meio da leitura, que oferece recursos para os meninos e meninas elaborarem suas vivências, além de despertar conversas e incentivar a construção de um álbum de histórias que contém relatos, depoimentos, fotos e desenhos que fazem parte de suas vidas. Este álbum pertence à criança ou adolescente e irá acompanhá-lo por onde for.

Para estar apto, é necessário participar de três encontros de formação inicial. A atuação tem duração de no mínimo um ano e cada voluntário trabalha com duas crianças e adolescentes, durante uma hora por semana com cada uma.

Bibliotecas vivas: memórias que educam

Também foi apresentado o projeto Bibliotecas Vivas, que é a implementação de uma biblioteca com diversidade e qualidade em cada um dos serviços de acolhimentos do município. Em relação aos livros, é considerada fundamental a circulação do acervo pelo território, permitindo que atravesse as histórias e a vida das crianças, dos adolescentes e toda comunidade.

A partir de março de 2024, é previsto que sejam implementadas as medidas do projeto na cidade, como livros novos, mobília para biblioteca e espaço de leitura, visitas das equipes do FMH, visitas da bibliotecária do FHM, formação de voluntários, entre outros.

De acordo com Elaine, a parceria com o instituto promete melhorar ainda mais os serviços da cidade, que são muito importantes e desafiadores.

“Com o seminário e a apresentação dos novos projetos esperamos conseguir melhores abordagens para cada situação, ampliar nosso conhecimento e aprender cada vez mais, pois todos os dias estamos lidando com vidas, e cabe a nós ajudar a construir suas memórias, além de ajudar na formação pessoal”.

Texto: Carlos Augusto Dornelles – Foto: Orlando Junior


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